quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Meu Primeiro Beijo

Olha, acredito que faço parte da última geração que levou com certa sacralidade essa história de primeiro beijo. Afinal, tínhamos toda uma iniciação, um ritual; não nos era colocado à mão o sexo na forma mais vulgar. Não tínhamos mulheres frutas cantando (?), rebolando e escancarando sexualidade. Fomos nos autodescobrindo; contava ele, ao filho, quando perguntado sobre seu primeiro beijo.

O filho pede para que narre o primeiro beijo. O pai, encabulado, começa dizendo que "meu primeiro beijo foi doce e atrapalhado. Meu primeiro beijo foi mágico, mas rápido". E completou afirmando que natural que seja assim. A narrativa prosseguiu em meio a questionamentos naturais: como abrir a boca? Para quê fechar os olhos? E a língua? Como movimentá-la.

O pai afirmou que não se deve abrir a boca nem muito nem pouco. Fechar os olhos é como esquecer do mundo inteiro e entregar-se àquele momento. Fechar os olhos para dar a certeza de que você confia totalmente na parceira e que, naquele momento, não há outro lugar no mundo que você queira estar.

Os olhos do filho brilham. O pai prossegue: o resto é instinto. Você saberá o que fazer.
Instinto? Perguntou o filho. O pai definiu que instinto é quando a nossa natureza ou nosso coração acabam pulsando tão forte de dentro da gente, que acabamos fazendo aquilo que nosso interior está mandando. A gente sabe que deve fazer!

Nisso, o filho de sobressalto pega o telefone e liga para uma das amiguinhas, que o pai vivia atendendo ao telefone. Após, o filho sai rindo e pede ao Pai que leve-o à praça para tomar sorvete e encontrar a menina.

O pai sorri. No que o filho, parecendo ler seus pensamentos, responde: o coração pediu,  Pai. Instinto.




* Tem beijo da PâmVitóriaLara se quiser ser linkado, comentem e deixem o endereço do blog, ok?


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Kiss me

"Foi no dia em que eles se encontraram
Na praia do pinhal que ela olhou pra ele
E disse, baby não me leve a mal" 

(Pouca Vogal - Pinhal)


 Era verão. Era Cabo Frio, litoral do Rio de Janeiro. Era ele em seu apartamento próximo à orla, preparando-se com os amigos para aquele Lual de mais tarde. Era ela, a dois quarteirões dali, arrumando-se linda para o Lual de mais tarde.

A festa estava marcada para as 23h. Ele e os amigos já estavam na rodinha, cada um com seu violão e demais instrumentos para batucada. Ela chegou quarenta minutos mais tarde, encontrou algumas amigas, bebeu, conversou. Ele observou. Gostou. Ela, também. Ele gostou, se encantou. Ela se aproximou da roda. Ele sentiu algo estranho.

Rolaram todas as músicas possíveis de serem tocadas em festas assim. Nando Reis, Jota Quest, Skank, alguns pediram Cartola e foram atendidos ["Tive, sim. Mas comparar com o teu amor seria o fim"], rolou Jack Johnson [ "I'll tell you one thing, it's always better when we're together"]. Pausa para o intervalo.

Entre os amigos dele, a conversa sobre ela e as amigas dela. Ele resolveu sair para dar uma volta, acender seu paiol. Próximo à orla, avistou-a. Parada na entrada/saída da festa. Parecia esperar alguém.

Encheu-se de coragem e perguntou: Esperando o namorado?
No que ela disse: Não tenho namorado. E você? Veio esperar a tua?
Ele respondeu: Sim. Mas ela está atrasada há 22 anos!
Ela sorriu. Sorriu aberto. Aquela linda lua de janeiro não era absolutamente qualquer coisa, perto daqueles olhos e sorriso. Noites com sol, ele disse. Ela sorriu novamente e disse que iria voltar para a continuação do show...dele.

Volta o show. Ele pede a palavra e diz: "quero tocar uma que vocês todos conhecem. Bateu inpsiração agora".
Ele começa: " I wanna love you.". Ele nem sabia, mas Bob Marley era o que tocava o coração dela. Ela mexe nos cabelos e sorri. Ele encara e prossegue: See I wanna love ya, I wanna love and treat ya, love and treat you right. I wanna love you every day and every night. We'll be together with a roof right over our heads. We'll share the shelter of my single bed. We'll share the same room yeah, oh jah provide the bread.We'll share the shelter of my single bed.

À essa altura, eram os dois querendo sair para conversar. O show encaminha para o final. Por fim, ele dedica a música para ela especificamente:

" Kiss me
Beneath the milky twilight
Lead me
Out on the moonlit floor,
Lift your open hand
Strike up the band and
Make the fireflies dance
Silver moon sparkling.
So, kiss me
"

 A questão é que ela também tinha a banda dela. E respondeu, após o show, nas pedras das dunas, em um show particular: " Eu vou dizendo na sequência BEM CLICHÊ: Eu preciso de você".

Ele pensou: Ela me quis. Nesse momento, ela adivinhando disse:  Kiss me.

Foram beijos de fazer amor. De fazer amor subir a Serra.



 * Postam coletiva. Também foram beijados:
 Natália,Fernanda,A perfeita da Pâm!,A Lindíssima Maria Fernanda

sábado, 12 de dezembro de 2009

Vez da semana!

"Você vai encontrar um jeito certo, embora não exista o jeito certo.
Mas você vai encontrar o seu jeito, e é ele que importa."
(Caio Fernando Abreu)


Acredito que ando encontrando o jeito certo. Mais uma semana de sobrevivência de " Oi, cheirosa! Que bom te ver. Tchau, boa aula/boa prova". Assim, vamos encontrando o jeito certo.


Consigo dizer amenidades. Consigo te sorrir. Te faço sorrir. Ainda que fique nesse potencial relacionamento exemplar para o mundo e a paz social transmutado nessa amizade-amor, o único desejo é que seja doce. Doce, do jeitinho que você gosta do café.


Sabe? Eu consegui te descobrir. O complicado é quando você resolve ser "outra pessoa" para um público que não merece te assistir. E por você pensar que tem que ser assistida, acaba vendendo a programação que eles querem. Programação que não me agrada em nada, por isso a cara feia-stress-fecho-a-cara-e-vou-embora. Quero te cuidar, moça. Por isso, também, as palavras duras. Você é muito mais do que passa para as pessoas, no medo de ser "melhor", você fica igual. Desperdício é a palavra.

Enfim, te juro que eu queria ter melhores termos para te fazer sair desse lugarzinho confortável, sair de onde você estiver e vir pra cá.

Desculpas se eu encontrar meu jeito e te deixar pra trás. Mas é que como diz o Caio: nenhum de nós dois somos descartáveis. E amanhã tem sol.


Quando penso em nós dois, deixo tudo pra depois.
Quando penso em nós três, deixa pra outra vez!

* Pato fu em JF, hoje! 0/ 


** Agradecimento à galerinha que participou da blogagem coletiva, comentando ou escrevendo textos maravilhosos.



quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Uma noite qualquer de verão


"...sinto você dentro de mim,
entro em você, também, meu bem!
Tendo tudo, sexo duro.
Teu beijo de cinema, sexo sem problema.." [Luen e Seus Neurônios]


Em uma noite qualquer dessas de verão, me dirijo ao Cultural Bar. Aquele barzinho que tantas vezes foi literalmente palco de bons shows, boas noites, relevantes bebedeiras.


Você sempre ao meu lado, como boa amiga que sempre foi. Eu com aquelas minhas três primeiras caipirinhas  , você preferindo a Vodca com Energético. Prossigo na cerveja, você prossegue com mais uma dose.


Estranho, mas hoje, quando você me ofereceu, eu pensei: mais uma dose? É claro que eu estou afim. Seria, talvez, o clima de verão, férias, você ali, banda fazendo tributo ao Cazuza? Você, especialmente maravilhosa, com aquele vestido leve que você tem, acompanhado de um 'casaquinho", num salto baixo que te deixa sexy demais, entretanto ainda menor  que eu na altura [você me conhece: sabe que gosto das mulheres baixinhas]. Somos amigos há bastante tempo, "cansamos" de dar abraços, beijos, afagos. Contudo, nessa noite você está sexy. Você me dizendo que gostou dessa camisa que uso. Brincou que a pessoa que escolheu tem ótimo gosto; a brincadeira vem pelo fato de ser aquela que você me deu no meu último aniversário. Você me diz agora que me imaginou exatamente assim com ela. E comemora seu acerto, como comemora sempre: sorrisão aberto, aquele abraço.

O abraço dessa vez mais apertado. Seriam essas pequenas impressões fruto da bebida demais? O show começa, eu te puxo pela mão para ficarmos próximo ao palco. Nossos amigos acompanham. A primeira música vem para nos brindar: Eu tô perdido, sem pai nem mãe, bem na porta da tua casa. Eu tô pedindo a sua mão e um pouquinho do braço. Migalhas dormidas do teu pão, raspas e restos me interessam. Te vejo sorrir. Você me vê cantando empolgado, me tenha como a um irmão, mentiras sinceras me interessam. Seu corpo com AMOR ou NÃO, mentiras sinceras, me interessam. Me interessam.

O show prossegue, fica quente aquele lugar. Você tira aquele casaquinho, me puxa para eu te levar ao 'guarda-volumes". Vamos ao som de Vem comigo, no caminho eu te explico. E te explico, te falo com o grau elevado que você está SEXY demais, canto para você Ela é puro EXTASE.  Você me diz que pensa bastante na vez que ficamos, naquela amizade quase colorida que quase tivemos, naquele quase destino maravilhoso da coerência-final-de-todas ....te beijo .... - as - coisas. Continuamos o beijo, você segura minha nuca, você ainda lembra que gosto disso ou foi instinto? Te pego pela cintura. Mãos descendo as costas. Tuas unhas arranhando minha nuca. Linguas naquele nosso ritmo ensaiado com improvisação de bandas que se conhecem há muito.

Voltamos abraçados para perto do pessoal. Entenderam. A gente não entende, mas blues é assim, baby. Blues é assim! De fato, eu sou um poeta e não aprendi a amar. Você diz que vai rapidinho com as meninas até o QG de vocês, retocar maquiagem, explicar o que houve e mais umas três mil coisas que, nós homens, nunca entederemos. Vocês voltam.Você volta, no caminho aqueles caras mexem com vocês. Benzinho, eu ando pirado. Andando de bar em bar, jogando conversa fora, só pra te ver gingando, me encarando, me enchendo de esperança, me maltratando a visão. (Você) andando de mesa em mesa, olhando para qualquer um. Fazendo cara de fácil, jogando duro com o coração, gracinha. TODO MUNDO TEM UM PONTO FRACO e nessa noite, VOCÊ É O MEU, POR QUÊ NÃO?

Nossos beijos prosseguem. Você começa a descobrir o lado homem crescendo novamente. Vejo teu lado mulher surtir gemidos naquele escuro entre os riffles da Guitarra e o embalo do Baixo. Nossos corações fazendo uma jam maior que qualquer rock. Vamos embora. Vamos juntos, no meu carro. São 5h da manhã de um verão qualquer. No carro, no estacionamento, já não aguentamos. Preliminares ali mesmo. Você me pergunta: e amanhã?  A resposta: Estamos, meu bem, por um triz, pro dia nascer feliz! Tudo em nome do amor, ah..essa é a vida que eu quis.

A saída do estacionamento é conturbada, então os amassos e o querer mais prosseguem. Porém, melhor  uma cama. Por mais que você adore uns xingamentos, na minha cabeça você não seria a garota da balada que rola sexo rápido no banco de trás do meu carro (além do que, a gente precisa de espaço pro nosso amor de uma noite). Minha casa, então.

São 5h40. Chegamos com aquela sede de quem vai beber água apenas uma vez ,antes de atravessar o deserto. Bebemos, entretanto, três vezes. Entre mordidas, chupões, beijos, amassos, procurando vaga no vai-e-vem dos teus quadris, três cachoeiras de paixão, incríveis, ardentes, refrescantes ao fim. Ao som de blues, com nossos corpos nus. Dormimos abraçados. São 9h. Adormeço.

São 10h20. Acordo querendo mais, sonhei com você. Te procuro. Cama vazia. Ao lado, um bilhetinho todo azul com seus garranchos:

" A paixão pode ser avassaladora.
Muitos amores começam logo os gatos saem a noite,
e acabam-se com o canto do cotovia"

Blues é assim, baby! Blues é assim!


Postagem coletiva do amigos:

www.pe-da-cos.blogspot.com Pamela Marques
www.bonequinhadeseda.blogspot.com Maria Fernanda
http://agravodeinstrumento.blogspot.com Andrey Brugger
http://dezessetepoucosanos.blogspot.com Natália Corrêa
http://certoquerer.blogspot.com Fernanda





domingo, 6 de dezembro de 2009

Que seja doce!

Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? Dolorido-colorido, estou repetindo devagar para que você possa compreender, melhor... (Para uma Avenca Partindo)



Será que você não é nada disso que eu penso? E se não for, faz mal; ao contrário do que o Leoni insiste em cantar.

Ainda é dificil ouvir tanta gente tecer críticas, observações que realmente coadunam com o comportamento além-eu-você. Afinal, quando estamos sós, o dia anda sol. Há, até mesmo, noites com sol. Porém, quando me falta  a utilidade da conversa-explicação resta um não-ligar esquisito. Não sei, talvez amanhã seja dia de sol, após essa chuva.

Quem acompanha deve achar estranho. Um dia, Lulu  Santos. Outro, Caio Fernando e sua autoreflexão.

Vai ver eu te recriei só pro meu prazer. Falta pouco tempo pro fim do período, do ano. Então, mais uma vez:  Que seja doce!

sábado, 5 de dezembro de 2009

O motivo..



Ela me faz tão bem..




                  ela me faz tão bem!




Que eu também quero fazer isso por


                ELA

domingo, 29 de novembro de 2009

A falta

"...Eu sinto falta de você,
sei a falta que é você
Sinto falta de você,
sei a falta que é você


Não suporto mais viver assim
pela metade sem maldade
e a realidade, é o meu coração que não mente
Não me importo mais em ser assim
tão isolado e tão distante
É importante
Saber um do outro o que sente


Mas correr atrás já é demais,
se você corre para trás,
eu tenho direito de seguir em frente.
Que atrás vem um monte de gente.
E se algum momento o sentimento te diz
eu não te amo, não tem cabimento eu não aguento.
Não ter o seu reconhecimento".


Expectativa frustrada. Ela não compareceu. Incrivelmente, com o passar do tempo, as coisas se acalmam. De alguma forma, acalmam.

Mais uma mesa de bar com os amigos, a amiga dela que agora é minha amiga oficialmente, bons papos e uma TORRE de Heineken para a galera.

Um bom sábado. Então, que venha a semana longa para uma vida curta.

Rezem por mim.


Ps: ficadica - sábado que vem, dia 5, Banda Radiola no Bar da Fábrica em JF! ;)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Fantasia...

"Fiz fantasias. No meu demente exercício para pisar no real,
finjo que não fantasio. E fantasio, fantasio"...







Juro que eu tento não fantasiar. Falei e falo aos quatro ventos que estou me preparando para o pior; mas é coisa posta que sempre acredito naquele gol aos 46.

Que no meio da estrada seja achada aquela rosa caída, que irá com resto de perfume fazer ressurgir a vontade do jardim em frente à casa.


Que seja doce demais. Se não for perfeito, que seja agradável.


Afinal, ainda vale o proclamado incondicionalmente!

 Eu voltei pra minha sina
e contei pra uma menina:
o medo só termina estando ali!





quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Necessidade ou É cuidar que se ganha Em se perder

S.O.S. O coração já quer descansar. Contudo, só para testar mais um pouco e ter a última noite do teu lado, eu vou arriscar a cartada final [veja que minha mão nem veio tão boa assim, nesse jogo].

Sábado será um bom dia bom. A noite promete, promete que eu terei que ser paciente, correto, bons sorrisos, aproveitar meus amigos, agradar tuas amigas e até ele.

É. Isso mesmo. O " Nós" contará com o "Ele". Foi a única forma do 'tu" comparecer. Frio na barriga, quase suicidio. Porém, mais chance do "Eu" provar que quando disse incondicionalmente, a palavra era essa mesmo com toda aquela indumentária de sinceridade.

 E ao coração que insistirá em bater, avisaremos que é de se entregar o viver. De fato, lembrarei do Seth Cohen, quando essa minha encarnação de outras vidas disse: eu não gosto de triangulos, pois eles têm pontas que machucam as pessoas. Porém, já estou vacinado contra os efeitos. Torço para que não seja um placebo.

Volto para contar. Afinal, sobreviverei.

Vamos em frente. Torcida.Fé.Amor. E tudo o mais que for possível e necessário.


É cuidar que se ganha
Em se perder...

É um estar-se preso
Por vontade
É servir a quem vence
O vencedor
É um ter com quem nos mata
A lealdade
Tão contrário a si
É o mesmo amor...

 

sábado, 21 de novembro de 2009

Tentativa de explicar a saudade

"Quando você sente saudade demais de uma pessoa, então começa a vê-la nas outras, em todos os lugares, de costas, por um jeito de andar, de sorrir ou virar a cabeça de lado" (Caio Fernando Abreu)


Não há muito que se falar. Saudade de estar perto, ainda que ela esteja a 200 metros, porém a gente vai aprendendo que proximidade é questão de toca ou não toca. Nisso, vem aquela coisa piegas de tão longe e tão perto. A esperança se encarrega de me maestrar. Daí, nem tão longe que eu não possa ver, nem tão perto que eu possa tocar. A ordem gramatical vai para o espaço, porque saudade é isso: sem fim de emoções que não reconhece qualquer regramento. Vem quando quer, da forma que requer.

A vontade é dizer:

"Você precisa
Saber de mim
Baby, baby
Eu sei
Que é assim (...)

Você precisa...Não sei
Leia
Na minha camisa
Baby, baby
I love you"

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Psicografia - Ainda lembro

Psicografia
Também eu saio à revelia
e procuro uma síntese nas demoras
cato obsessões com fria têmpera e digo
do coração: não soube e digo
da palavra: não digo (não posso ainda acreditar
na vida) e demito o verso como quem acena
e vivo como quem despede a raiva de ter visto
(Ana Cristina César)

Dizem que tolo não é quem acredita, tolo é quem mente. Penso, às vezes, o oposto. Tolo de quem joga tanto sentimento fora por "quase nada". Aquela velha história do Cazuza: Sábado: Não adianta desperdiçar sofrimento por quem não merece. É como escrever poemas no papel higiênico e limpar o cu com os sentimentos mais nobres.

Ainda lembro o que passou
Eu, você, em qualquer lugar
Dizendo:
"Aonde você for eu vou"


Você fez tudo certo, moça. Falou das minhas bandas preferidas, apesar de saber apenas aquela música que todo mundo repetiu em subnicks e mensagens, mas não sabe o quanto o Amarante bebeu pra compor aquilo, qual a motivação do Camelo, porquê ensejou tanta aquela revolta (sim, o tecladista pediu a cidadã em casamento no meio do show..e um tempo depois ela deixou ele no altar). Falou que gosta de Raul, Los Hermanos, Teatro Mágico e me falou que era só te chamar que você iria ver os julgamentos no Júri, as aulas de Filosofia e tudo o mais.

Não havia coisa melhor do que conversar nos intervalos. Nos bares. Rir do teu desânimo para ir pro samba/forró (tua velhice precoce), rir da nossa conversa no ponto, rir de você procurando um creme pro cabelo às 22h de um domingo véspera de feriado. Nossa filha, lembra? Seria uma miss inteligente.



E quando eu perguntei
Ouvi você dizer
Que eu era tudo
O que você sempre quis

Todo mundo dizendo que a gente parecia Eduardo e Mônica da Legião. Todo mundo diz que ele completa ela e vice-versa, que nem feijão com arroz. Então, declaro vontade. Você diz sentir a mesma coisa. Ficamos. Você diz que não quer ir embora.


Mesmo triste eu tava feliz
E acabei acreditando
Em ilusões...Eu nem pensava em ter
Que esquecer você
Agora vem você dizer:

Agora, vem você dizer que tem que ir. Que não é por aí. Aquela história de que você quer uma vida livre e só quer os complicados e tal. 


"Amor, eu errei com você
E só assim pude entender
Que o grande mal que eu fiz
Foi a mim mesmo"...

Talvez, um dia, você acorde. Contudo, vida que segue para depois da curva. Como diz o Caio Fernando Abreu.  Não somos descartáveis. E amanhã tem sol

Vem você dizer:
"Amor, eu não pude evitar"

Aguenta a tormenta. SE cuida.

E eu te dizendo:
"Liga o som, uh! uh! uh!
E apaga a luz" 



domingo, 15 de novembro de 2009

Ladroalmente

E se essa ainda não é a melhor vida que podemos ter, continuemos então procurando por outra que possua ainda mais doces sorrisos infinitos e olhos cheios de estrelas. Estamos chegando na metade de um dos caminhos que temos pela frente, não é agora que eu vou soltar da tua mão.
(Camila L. - Texto maravilhoso lá do "Cotidiano ponto com")




Apesar desse cansaço de vida demonstrado no post anterior, eu ainda comemoro o "nosso tempo". Dois meses que, de alguma forma, você influencia na minha vida. Nas minhas decisões. 


A pergunta que eu mais ouvi durante esse tempo foi justamente: vale a pena? A resposta é dada pelo Caçador de Pipas. Eu parafraseio: por você, eu faria isso mil vezes.

Doer, não dói. Cansa, na verdade. Cansa por tanta imaginação-ação, cansa por me ver como um "anormal" tal qual canta  a Fernandinha Takai no Pato Fu: No supermercado / Eu tento escolher / O mesmo sabor que você / Deve gostar / Se é que conheço você / Só de te observar / Posso apostar que não vai / Me decepcionar / Mais que anormal / Eu devo ser / Pra ver você / Em todo lugar...

É muito louco isso de alguém fixar pensamento e a outra, destinatária dos pensamentos, ou seu objeto que seja, não está nem aí. Complicado. Perfeito. Cresceu de um jeito insuspeitado, como não deveria de ser. Eu estava há tanto tempo em paz. 

Enfim, para encerrar a cachoeira de amor exposto, eu quero dizer que eu estive certo em citar O Guimarães Rosa pra você, na primeira semana que conversamos: Ah, as coisas influentes da vida chegam assim sorrateiras, ladroalmente. 

Chegou. Ficará. Estejamos juntos. Em algum plano, a gente se merece. Portanto, não vai ser nesse momento que soltarei a tua mão, seja da forma que for.

 

Da condição...



"Eu só aceito a condição de ter você só pra mim.
Eu sei, não é assim!
Mas deixa eu fingir...e rir!"

É aquela velha condição do coração: Ele manda, a gente fica. Fica mas porque ESCOLHE ficar.
É possível a argumentação contra qualquer situação posta. Embora o ônus da prova em contrário seja muito difícil.



Mas anote aí, apesar de tudo,
amanhã, nós vamos morrer de rir...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ele Choveu Sorrisos

É quinta-feira de boas notícias. É quinta-feira de receber provas e mesmo com essa correria alucinante, consegui manter as notas acima da média. Ok, não são 80, 90, mas porra...tá ótimo!

Não, não me preocupo com notas. Porém, preciso formar! Questão formal. O Direito está na cabeça e no coração, principalmente!

Chove sorrisos pelas boas novas. Tomo banho de chuva e faço a reflexão que o Caio Fernando Abreu propôs: De vez em quando é necessário a gente se perguntar se dentro de nós é um bom lugar para se viver. Tenho me perguntado isso... e a resposta é sim, sou um bom lugar!


E se amanhã sair sol, eu te prometo o céu.



quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Pensamentos soltos..sem sentido algum...(pra mim mesmo)

 And She finds out
No one's gonna tell her what I'm on about
You need to find a way for what you want to say
But before tomorrow
(SuperSonic-Oasis)

Ela precisa descobrir um jeito de se expressar, ela precisa descobrir um jeito de ser tudo o que eu sei que ela pode ser. Claro que a vontade de ser orgulhoso e dar ares à soberba é forte. Dizer para ela que "olha, o melhor está aqui, não há opção diferente dessa".
Te ver e não te querer é improvável, te ver passar e me segurar os músculos do corpo todo para não sair correndo, te dar um abraço que furte os beijos já entregues e  sair falando sem parar é de um esforço herculeo. Que vontade daquele tempo que ainda não passou .
Promessa feita é promessa cumprida. A distância fará melhor por nós dois do que essa minha teimosa em ser solícito e tudo o mais que insisto em ser. Dizem: o que fica é a falta que faz. Esse mundo tem a péssima mania de valorizar o que não tem, o que não existe, quem não se esmera em estar pronto a ajudar (Ok, talvez ela não precise da minha mesmo). Estranho, mas são as regras. Embora você seja minha exceção.

I'm feeling supersonic. Aproveitar, então, para cumprir com as tarefas que são muitas. Deixa o coração pro Verão que virá mais tarde.

Quem viver, verá. Verão.

sábado, 7 de novembro de 2009

Do gol aos 46, novamente

Preliminarmente:
Eu tento tanto sumir da sua vida para lhe dar espaço, não ser tormento, mas meu coração fica em pedaços somente de pensar nessa possibilidade. É uma força descomunal - que você nem imagina - para ficar sequer um dia longe de você, quem dirá uma vida inteira.
Eu não sei até quando ficarei dessa forma, mas enquanto isso só me deixe ali "de boa", encostado na pilastra da faculdade, te vendo passar.

Do mérito:
Mas o post, hoje, não é para falar de você especificamente . Falarei do modo como as coisas acontecem, em uma visão jurisprudencial do Tribunal de Deus nas minhas causas.

Ontem, foi aqueles dias em que eu te convido. Te convidei dessa vez não para a vida, mas para uma palestra do Professor que me trouxe vida e ar para minhas concepções de como deve-ser o Direito, palestra que seria uma aula na pós-graduação em Ciências Penais. Eu estaria com a galera da pós-graduação, assistindo aula de penal, do seu lado. O Abdalla lê meu olhar e sabe que a tua companhia me seria fundamental. Ele pediu para que nos sentissemos em casa, ou melhor em sala de aula...

Vencemos seus óbices de horários, embora você ficasse apenas uma hora. Foi a melhor hora da semana. Espero que você tenha aproveitado.

O impressionante é a jurisprudência. Sempre tenho essa estranha mania de ter fé na vida, fé que me levava a crer que realmente você estaria lá 18h40. Mas não. Rodei aquela faculdade, até 19h08, quando entrei para a aula, já um pouco conformado com a tua falta. Lógico, você é boa aluna, iria diretamente para a tua aula "normal'. Primeiro período e você é excelente aluna, não perde uma aula. [Vontade de gritar para ti que quem estuda apenas o Direito, não sabe Direito. Mas talvez você já saiba disso].

Então, já havia o bom combate. Direito Penal. Faltava a garota  e um gol aos 46. Eis que chega. Você. Com seu melhor sorriso, atrasada, olhos de estrelas e pergunta: "posso entrar?".

Deve haver alguma coisa que ainda te emocione: uma garota, um bom combate, um gol aos 46.
Você do meu lado. Na aula do Abdalla na pós-graduação em Ciências Penais. Você atrasada; ainda que não fosse o gol do título, ratificou e relaxou o cansaço de uma semana toda.

As coisas são mais lindas quando você está. Eu sei, não é (sempre) assim; mas deixa eu fingir..e rir.

Só hoje...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Venha..

"Venha quando quiser, ligue, chame, escreva - tem espaço na casa e no coração, só não se perca de mim."
  • Caio F. Abreu

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Mês-mo-agora

já gaguejei, já sorri sem graça, já até desviei o olhar pra tentar disfarçar, mas você já percebeu tudo isso.
Tá, tá legal, dessa vez pode dar certo. Talvez já tenha chegado o tempo de Deus pra nós dois, talvez nós já estejamos amadurecidos nessa idéia de ter um relacionamento firme, talvez ...o que ? quando isso ?
como assim você tá namorando se até ontem você me beijava, me abraçava, dizia que me adorava e me chamava de O cara ?


Quero ter alguém com quem conversar
Alguém que depois não use o que eu disse
contra mim.
Nada mais vai me ferir,
é que eu já me acostumei com a estrada errada que eu segui
e com a minha própria lei.
Tenho o que ficou e tenho sorte até demais.
Como sei que tens também...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Deixa Estar...*

Eu sei, que na verdade eu não consigo entender o nosso amor. Afinal, o teu silêncio fala alto no meu peito. E, é fato que nós dois, estamos juntos na distância: Discrepância do destino!

Ziguezagueando zonzo de te procurar. Eu tranco no meu pranto canto alto de euforia Que eu queria te cantar. Guardo pra mim, deixa estar!!!

Sei que fez um mês entre vocês, de união. Pouco, muito pouco, quase nada. Nesta estrada você está na contramão. E a solidão, deixa estar.

Vocês vão aprender que nessa vida não se pode mais errar. Vão descobrir que entre as estrelas e o chão existe o mar. Aí então a euforia, um belo dia, vai passar e cairá sobre seu mundo, num segundo, a traição.

Deixa estar

* Deixa Estar - Los Hermanos



ele vai chegar, cheirando à cerveja.
se atirar de sapatos!, e dormir na hora, murmurando:
- Dora...
(e você, é maria.)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Jurisprudência do Tribunal da Tati Bernardi, de novo!

Eu me reconheço e vocês?



Não sei mais o que fazer das minhas noites durante a semana. Em relação aos finais de semana já desisti faz tempo: noites povoadas por pessoas com metade da minha idade e do meu bom senso. Nada contra adolescentes, muitos deles até são mais interessantes e vividos do que eu, mas to falando dos “fabricação em série”. Tô fora de dançar os hits das rádios e ter meu braço ou cabelo puxado por um garoto que fala tipo assim, gata, iradíssimo, tia.
Tinha me decidido a banir a palavra “balada” da minha vida e só sair de casa para jantar, ir ao cinema ou talvez um ou outro barzinho cult desses que tem aberto aos montes em bequinhos charmosos. Mas a verdade é que por mais que eu ame minhas amigas, a boa música e um bom filme, meus hormônios começaram a sentir falta de uma boa barba pra se esfregar.
Já tentei paquerar em cafés e livrarias, não deu muito certo, as pessoas olham sempre pra mim com aquela cara de “tô no meu mundo, fique no seu”. Tentei aquelas festinhas que amigos fazem e que sempre te animam a pensar “se são meus amigos, logo, devem ter amigos interessantes”. Infelizmente essas festinhas são cheias de casais e um ou outro esquisito desesperado pra achar alguém só porque os amigos estão todos acompanhados. To fora de gente desesperada, ainda que eu seja quase uma.
Baladas playbas com garotas prontas para um casamento e rapazes que exibem a chave do Audi to mais do que fora, baladas playbas com garotas praianas hippye-chique que falam com voz entre o fresco e o nasalado (elas misturam o desejo de serem meigas com o desejo de serem manos com o desejo de serem patos) e rapazes garoto propaganda Adidas com cabelinho playmobil também to fora.
O que sobra então? Barzinhos de MPB? Nem pensar. Até gosto da música, mas rapazes que fogem do trânsito para bares abarrotados, bebem discutindo a melhor bunda da firma e depois choram “tristeza não tem fim, felicidade sim” no ombro do amigo, têm grandes chances de ser aquele tipo que se acha super descolado só porque tirou a gravata e que fala tudo metade em inglês ao estilo “quero te levar pra casa, how does it sounds?”
Foi então que descobri os muquifos eletrônicos alternativos, para dançar são uma maravilha, mas ainda que eu não seja preconceituosa com esse tipo, não estou a fim de beijar bissexuais sebosos, drogados e com brinco pelo corpo todo. To procurando o pai dos meus filhos, não uma transa bizarra.
Minha mais recente descoberta foram as baladinhas também alternativas de rock. Gente mais velha, mais bacana, roupas bacanas, jeito de falar bacana, estilo bacana, papo bacana… gente tão bacana que se basta e não acha ninguém bacana. Na praia quem é interessante além de se isolar acorda cedo, aí fica aquela sensação (verdadeira) de que só os idiotas vão à praia e às baladinhas praianas. Orkut, MSN, chats… me pergunto onde foi parar a única coisa que realmente importa e é de verdade nessa vida: a tal da química. Mas então onde Meu Deus? Onde vou encontrar gente interessante? O tempo está passando, meus ex já estão quase todos casados, minhas amigas já estão quase todas pensando no nome do bebê,… e eu? Até quando vou continuar achando todo mundo idiota demais pra mim e me sentindo a mais idiota de todos?
Foi então que eu descobri. Ele está exatamente no mesmo lugar que eu agora, pensando as mesmas coisas, com preguiça de ir nos mesmos lugares furados e ver gente boba, com a mesma dúvida entre arriscar mais uma vez e voltar pra casa vazio ou continuar embaixo do edredon lendo mais algumas páginas do seu mundo perfeito.
A verdade é que as pessoas de verdade estão em casa. Não é triste pensar que quanto mais interessante uma pessoa é, menor a chance de você vê-la andando por aí?

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Santa Chuva

Tomei um banho de chuva; banho daquela chuva gelada que a gente adora quando é mais novinho!
Santa chuva que caiu hoje, diz minha avó que foi para lavar os meus pecados. haha

Que sirva para Ele mandar tirar o peso que anda prendendo os passos, mas que eu insisto em levar em frente 'só de raiva"*.

O motivo da chuva, eu devo contar dentro alguns dias no Ironia! Por enquanto,

Santa Chuva

Marcelo Camelo

Vai chover de novo,
deu na tv que o povo já se cansou de tanto o céu desabar,
E pede a um santo daqui que reza a ajuda de Deus,
mas nada pode fazer se a chuva quer é trazer você pra mim,

Vem cá que tá me dando uma vontade de chorar,
Não faz assim, não vá pra lá, meu coração vai se entregar à tempestade

Quem é você pra me chamar aqui se nada aconteceu?
Me diz, foi só amor ou medo de ficar sozinho outra vez?

Cadê aquela outra mulher?
Você me parecia tão bem,
A chuva já passou por aqui, eu mesma que cuidei de secar,

Quem foi que te ensinou a rezar?
Que santo vai brigar por você?

Que povo aprova o que você fez?
Devolve aquela minha tv que eu vou de vez,

Não há porque chorar por um amor que já morreu,
Deixa pra lá, eu vou, adeus.
Meu coração já se cansou de falsidade.


* " Tem tudo sempre a sua mão

Mas leva a cruz um pouco além.

Talhando feito um artesão,

a imagem de um rapaz de bem"

sábado, 24 de outubro de 2009

Miau...*

E a partir de hoje todo mundo passa a ter o direito de ser gato quando bem entender. porque cafuné ao som de palavras doces, chamego desmedido, colo pra dormir e ainda ser chamado dos nomes mais bregas-fofos não há quem não sempre queira..







* Veio la do mim-observador.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Kant com emoção..

" Age de tal modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre ao mesmo tempo como princípio de uma legislação universal".



" Não se pode agir com o fim de ser feliz; deve-se agir com o sentimento moral (pelo dever), e daí tornar-se digno da felicidade"


Quem falou foi o Kant.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Do que vai ficar...(para outro momento processual)

Eu conversei com Deus. Ele anda querendo me provar mesmo, não tem jeito. Espero não ser reprovado, sei que não tenho sido o mais fiel, que tenho embargado declarações Dele e tal. Mas Ele sabe que tanta dúvida é movida por interesse. Nele, em mim, em nós.

O que importa é que Ouvi-lo dizer, sobre nós, não sei exatamente se nessa mesma ordem e com as mesmas palavras, ‘Chegamos. Permaneceremos. Te amo! Fique sempre.’.

Fala pra mim, você também ouviu? Se sim... Guarda, amor, toda e qualquer palavra para que, quem sabe, juntas às outras que virão logo, decifrem talvez o que agora parece-nos indecifrável. Se virar chuva, se chover demais, a gente vai saber claro de um trovão . Estaremos debaixo dela. E a chuva swingando um ritmo nosso, musicando essa coisa de um em dois...

...a gente vai saber
claro de um trovão
se alguém depois sorrir em paz
só de encontrar...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Vai ser tão simples quanto eu vejo nas revistas...

Entre por essa porta agora e diga que me adora, você tem meia hora, pra mudar a minha vida. Vem, vambora, que o que você demora, é o que o tempo leva ...
(Adriana Calcanhoto)


:)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Reflexões pré-processo...

O teu amor é uma mentira que a minha vaidade quer. O meu, poesia de cego, você não pode ver.

Não pode ver que no meu mundo, um troço qualquer morreu. Num corte lento e profundo entre você e eu.


O nosso amor a gente inventa pra se distrair. E quando acaba, a gente pensa que ele nunca existiu.

Te ver...já não é mais tão bacana quanto a semana passada.

Você nem arrumou a cama..

parece que fugiu de casa. E ficou, de repente, tudo fora do lugar.

café-sem-açucar.

dança sem par.
Você podia ao menos me contar uma ESTÓRIA romântica.

--- quem explicou foi o cazuza! ;D

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

(In)TENSO

Será que ainda recebo um desses? ;)

A primeira vez

Você sempre me disse que sua maior mágoa era eu nunca ter escrito um texto sobre você. Nem que fosse te xingando, te expondo. Qualquer coisa.
Você sempre foi o único homem que me amou. E eu nunca te escrevi nem uma frase num papelzinho amassado.
Você sempre foi o único amigo que entendeu essa minha vontade de abraçar o mundo quando chega a madrugada. E o único que sempre entendeu também, depois, eu dormir meio chorando porque é impossível abraçar sequer alguém, o que dirá o mundo.
Outro dia eu encontrei um diário meu, de 99, e lá estava escrito “hoje eu larguei meu namorado sentado e dancei com ele no baile de formatura”. Ele, no caso, é você. Dei risada e lembrei que em todos esses anos, mesmo eu nunca tendo escrito nenhum texto para você, eu por diversas vezes larguei vários namorados meus, sentados, e dancei com você. Porque você é meu melhor companheiro de dança, mesmo sendo tímido e desajeitado.
Depois encontrei uma foto em que você está com um daqueles óculos escuros espelhados de maconheiro. E eu de calça colorida daquelas “bailarina”. E nessa época você não gostava de mim porque eu era a bobinha da classe. Mas eu gostava de você porque você tinha pintas e eu achava isso super sexy. E eu me achei ridícula na foto mas senti uma coisa linda por dentro do peito.
Aí lembrei que alguns anos depois, quando eu já não era mais a bobinha da classe e sim uma estagiária metida a esperta que só namorava figurões (uns babacas na verdade), você viu algum charme nisso e me roubou um beijo. Fingindo que ia desmaiar. Foi ridículo. Mas foi menos ridículo do que aquela vez, ainda na faculdade, que eu invadi seu carro e te agarrei a força. Você saiu cantando pneu e ficou quase dois anos sem falar comigo.
Eu não sei porque exatamente você não mereceu um texto meu, quando me deu meu primeiro cd do Vinícius de Morais. Ou quando me deu aquele com historinhas de crianças para eu dormir feliz. Ou mesmo quando, já de saco cheio de eu ficar com você e com mais metade da cidade, você me deu aquele cartão postal da Amazônia com um tigre enrabando uma onça.
Também não sei porque eu não escrevi um texto quando você apareceu naquela festa brega, me viu dançando no canto da mesa, e me disse a frase mais linda que eu já ouvi na minha vida “eu sei que você não gosta de mim, mas deixa eu te olhar mesmo assim”.
Talvez eu devesse ter escrito um texto para você, quando eu te pedi a única coisa que não se pede a alguém que ama a gente “me faz companhia enquanto meu namorado está viajando?”. E você fez. E você me olhava de canto de olho, se perguntando porque raios fazia isso com você mesmo. Talvez porque mesmo sabendo que eu não amava você, você continuava querendo apenas me olhar. E eu me nutria disso. Me aproveitava. Sugava seu amor para sobreviver um pouco em meio a falta de amor que eu recebia de todas as outras pessoas que diziam estar comigo.
Depois você começou a namorar uma menina e deixou, finalmente, de gostar de mim. E eu podia ter escrito um texto para você. Claro que eu senti ciúmes e senti uma falta absurda de você. Mas ainda assim, eu deixei passar em branco. Nenhuma linha sequer sobre isso.
Depois eu também podia ter escrito sobre aquele dia que você me xingou até desopilar todos os cantos do seu fígado. Eu fiquei numa tristeza sem fim. Depois pensei que a gente só odeia quem a gente ama. E fiquei feliz. Pode me xingar quanto você quiser desde que isso signifique que você ainda gosta um pouquinho de mim.
Minhas piadas, meu jeito de falar, até meu jeito de dançar ou de andar. Tudo é você. Minha personalidade é você. Quando eu berro Strokes no carro ou quando eu faço uma amiga feliz com alguma ironia barata. Tudo é você. Quando eu coloco um brinco pequeno ao invés de um grande. Ou quando eu fico em casa feliz com as minhas coisinhas. Tudo é você. Eu sou mais você do que fui qualquer homem que passou pela minha vida. E eu sempre amei infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo, mesmo eu nunca tendo demonstrado isso. E, ainda assim, nunca, nunquinha, eu escrevi sequer uma palavra sobre você.
Até hoje. Até essa manhã. Em que você, pela primeira vez, foi embora sem sentir nenhuma pena nisso. Foi a primeira vez, em todos esse anos, que você simplesmente foi embora. Como se eu fosse só mais uma coisa da sua vida cheia de coisas que não são ela. E que você usa para não sentir dor ou saudade. Foi a primeira vez que você deixou eu te olhar, mesmo você não gostando de mim.
E foi por isso, porque você deixou de ser o menino que me amava e passou a ser só mais um que me usa, que você, assim como todos os outros, mereceu um texto meu.

Tati Bernardi


--- Ai, ai...até a Tati. Será que algum dia recebo uma carta dessas para ouvir ao som de "Por onde Andei" ?!?!

;D

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Veja você...

- Veja você, onde é que o barco foi desaguar. A gente só queria um amor. Deus parece às vezes se esquecer.

- Ai, não fala isso, por favor! Esse é só o começo do fim da nossa vida. Deixa chegar o sonho, prepara uma avenida. Que a gente vai passar.

- Veja você, onde é que tudo foi desabar. A gente corre pra se esconder. E se amar, se amar até o fim.

- Sem saber que o fim já vai chegar. Deixa o moço bater, que eu cansei da nossa fuga. Já não vejo motivos pra um amor de tantas rugas não ter o seu lugar.

- Abre a janela agora. Deixa que o sol te veja! É só lembrar que o amor é tão maior..

- Que estamos sós no céu

- Abre as cortinas pra mim...

- Que eu não me escondo de ninguém

- O amor já desvendou nosso lugar...
- E agora está de bem

- Deixa o moço bater. Que eu cansei da nossa fuga, já não vejo motivos pra um amor de tantas rugas...

- No fim DESMORONAR!

- Diz, quem é maior que o amor?
- Me abraça forte agora, que é chegada a nossa hora
- Vem, vamos além!
- Vão dizer, que a vida é passageira
- Sem notar que a nossa estrela vai cair.


---
É do Camelo, Conversa de Botas Batidas!

sábado, 10 de outubro de 2009

E o Abdalla Disse..

Abadalla é o professor de Filosofia de Direito lá da UFJF.

Estou, confesso, silogisticamente falando (como diria o Bangalafumenga) apaixonado por ele! heehe

O cara é simplesmente genial.
E ontem, ele solta:

1) Quando você tem um promotor e um juiz que tende a te acusar e esquece da imparcialidade; você precisa de DEUS pra te defender.

2) As palavras podem ser maquiagem, veneno ou remédio.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

É óbvio mas genial..

"Amo tanto, tanto, tanto, que te deixo em paz."

Tati Bernardi



---- Não ir embora: Ato de coragem, amor e confiança

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Desejo...

Um desejo para os próximos meses?

Eu quero a sorte de um amor tranquilo *, com sabor de fruta mordida




---- * bem que poderia ser o de agora. ;x

terça-feira, 6 de outubro de 2009

...."diga até mais, mesmo se for Adeus!"

- Quando eu olhar a noite enorme do Equador, pensarei se tudo isso foi um encontro ou uma despedida.
-E que uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros.


------- Você vai mesmo?

domingo, 4 de outubro de 2009

Quando ela dorme em minha casa, o mundo acorda cantando!

Ela sopra trechinhos de um coração temporal e se ocupa na preocupação com futuro e neuroses sentimentais. Ele sofre horrores, mas continua do bem, sempre inventando histórias com final feliz.

Hoje, ele amanheceu com ela nos braços, achando que era sonho. Porque após dormirem abraçados, sonhou com ela. Ele acordou e a viu dormindo linda, respirando tranquilidade. Ele dormiu com sorriso aberto, com respiração nela, com uma satisfação de noite perfeita.

Ela acordou princesa. Ele acordou cantando, assim como o mundo. Quando ela dorme na casa dele, o mundo acorda cantando, ele lembrou.

A cena, ele não imaginaria tão perfeita. Entre tanto amor, entretanto a dúvida; era a música. A recepção e o café feitos pela mãe dele, surpreendentes.

Satisfação dele. Alegria dela. Vida que segue para ambos.

Do jeito deles. Deles. Eles.

sábado, 3 de outubro de 2009

Kiss me, please, kiss me....

....But kiss me out of desire, babe, and not consolation.

É moça, agora começa a tocar " E no meio de tanta gente, eu encontrei você! No meio de tanta gente chata e sem nenhuma graça, você veio".

Estou aqui no MSN com meu sobrinho, o Iguinho. É, aquele mesmo que você vai conhecer amanhã.
Amanhã, você vai adentrar em mim de verdade, no meu mundo. Vai conhecer o meu cantinho no melhor bar que considero. Vai conhecer o Andrey "tio", "irmão", 'melhor amigo", "filho", tudo de uma vez só! E provavelmente conhecerá minha casa, meus cachorros, meu quarto (minha cama? haha).

Ansiedade vem batendo. Perigoso isso de expor a essência. Mas como eu disse através daqueles versos. "Posso brincar de descobrir desenho em nuvens, posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis (...) posso fazer o que quiser, posso PERDER O JUÍZO; mas COM VOCÊ, eu tô tranquilo..".

Torcendo bastante para ser perfeito amanhã. Que seja - amém!

Quando ela dorme em minha casa
O mundo acorda cantando

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Abençoada seja Martha Medeiros

"Temos a mania de achar que amor é algo que se busca. Buscamos o amor nos bares, na internet, nas paradas de ônibus. Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro das boates, nas salas de aula, nas platéias dos teatros. Ele certamente está por ali, você quase pode sentir seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois só o amor constrói, só o amor salva, só o amor traz felicidade. Há quem acredite que o amor é medicamento. Pelo contrário. Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproxima, e caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza, ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima. Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: "Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu." Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas. O Amor, ao contrário do que se pensa, não tem de vir antes de tudo. Antes de estabilizar a carreira profissional, antes de fazer amigos, de viajar pelo mundo, de curtir a vida. Ele não é uma garantia de que, a partir de seu surgimento, tudo o mais dará certo. Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir, sem máscara e sem fantasia. É esta a condição. É pegar ou largar. Para quem acha que isso é chantagem, arrisco-me a sair em defesa do amor: ser feliz é uma exigência razoável, e não é tarefa tão complicada. Felizes são aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se autoflagelam por causa dos erros que cometem.

Felicidade é serenidade. Não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados. O amor é o prêmio para quem relaxa. "As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas".

terça-feira, 29 de setembro de 2009

A tese do Quintana

“Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação". Diz o mestre Mário Quintana.

Então, eu me pergunto será que gastar todo o português que tenho e o inglês que não tenho, adiantará de algo?




"Palavra, tenho que escolher a mais bonita
Para dizer coisas do coração".

Ingresso na mão, Teatro Mágico. Vamos cair prádentro!

domingo, 27 de setembro de 2009

Apresento a vocês.....VOCÊS!

O texto vai começar com algumas palavras de A clara menina Clara, para agradecer a Guilherme Brugger, Igor Brugger e Guilherme Schettini:

"Portanto, mais do que nunca reforço esse quadrado de amor elaborado por nós quatro. É um puxando a orelha do outro para ser, sentir-se completo, digno. Na busca por algo que engrandeça.
É preciso agradecer. Nosso clã é único e nosso colo é remédio para todos os males e para todas as horas".

Sobre as frases de ontem a noite: Dizer que esse 'tal amor" vai acontecer com ESCOLHAS diárias. Aquela coisa de "o coração escolhe" é no máximo uma filhadaputisse ideológica para as pessoas colocarem suas mazelas sentimentais e a CULPA de suas decisões em alguém ou em algo: O Deus, o Cosmos, o Destino.

Obrigado, de coração, por eu não restar sozinho nesse mundo. Pode até ser que os dragões sejam moinhos de vento; mas obrigado por encararem da mesma forma. Com a espada do pensamento, vamos guerrear contra o vazio do não-pensar e o medo de escolher ser feliz.

sábado, 26 de setembro de 2009

Resumo

"Os homens são tão necessariamente loucos que não ser louco seria uma outra forma de loucura. Necessariamente porque o dualismo existencial torna sua situação impossível, um dilema torturante. Louco porque tudo o que o homem faz em seu mundo simbólico é procurar negar e superar sua sorte grotesca. Literalmente entrega-se a um esquecimento cego através de jogos sociais, truques psicológicos, preocupações pessoais tão distantes da realidade de sua condição que são formas de loucura compartilhada, loucura disfarçada e dignificada, mas de qualquer maneira loucura."
(Ernest Becker- A Negação da Morte)


----- Desculpem, mas: PQP!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

QUE FASE!



É fase...qual a dessa vez?


É que sei lá: Por fora centrado, lá no fundo o mesmo de (quase) sempre... ideológico, idealizador-apaixonado, maluco, sempre que possível feliz!


--------------- Vai dizer que nossas preces não alcançaram o céu?
-------------- Vai ver nosso encontro não traduziu nosso melhor.
--------------
Vem vestida de ouro e poeira. Falando de um jeito maneira Da lua, da estrela e de um certo mal/amor. Que agora acompanha teu dia E pra minha poesia é o ponto final.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Bailarina...Menina...


Teu sorriso eu vou deixar na estante para eu ter um dia melhor
Tua água eu vou buscar na fonte teu passo eu já sei de cor
Sei nosso primeiro abraço, sei nossa primeira dor
Sei tua manhã mais bonita, nossa casinha de cobertor

Menina vou te casar comigo
Menina vou te casar comigo...Vou te guardar comigo ( Menina - Teatro Mágico)



--------------- Separô diante minha palavra e se fez poesia

domingo, 20 de setembro de 2009

Uma boa questão...pra semana!





Onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?
Quem já conseguiu dominar o amor?
Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?
Por quê a gente nunca sabe de quem vai gostar?! ( Teatro Mágico ).


---- histórias que nos contam na cama, antes da gente dormir!

sábado, 19 de setembro de 2009

Hoje..

Hoje, eu só quero que o dia termine bem!

Hoje, eu só quero que o dia termine muito bem!




* Calourada daqui a pouco. Será que a crise institucional acaba? amansa? define?
Enfim, vamos que vamos!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Pra tudo começar bem, já que o caminho é circular..




O Agravo de Instrumento entra no ar, oficialmente, dia 18 de Setembro de 2009. Data mística para mim, um dia explico. Lá se vão 5 anos de história vivida, vívida!

No próximo post garanto uma melhor apresentação do nome e dos objetivos! Por enquanto, um texto lindo que eu vi*, o melhor para representar a data em questão!


- Bem, é mais menos isso. Não quero, de forma alguma, que penses que nunca quis. Que nunca houve amor. Sim, existiu. Dos mais bonitos que já vi. Também não quero parecer ingrato. E que fique bem claro que tudo o que viveu entre nós é importante para mim, e ainda continua vivo, só que de outra forma. O mundo mudou suas cores para mim. Eu queria que você continuasse a fazer parte disso, mas se bem te conheço, você vai sumir por um tempo. Enquanto eu estiver doendo, como você disse uma vez. Lembra? Eu só peço que quando isso passar, a gente possa se ver outra vez. Só pra se ver, matar saudade e conversar sobre as coisas do mundo.

( um minuto por favor, eu preciso juntar os meus cacos )

- É isso, então. Não vou dizer que está tudo bem, porque não está. Talvez eu chore quando você tiver ido embora, e quando eu sentir o vazio me abraçar. Eu sei que vai doer por alguns dias, mas eu vou sorrir também. Vou seguir. E quando isso passar, a gente vai mesmo se encontrar. Poderemos ser amigos quando o meu amor por você se transformar em simples saudade. Mas... me promete nunca esquecer que já fomos nós?

( estou sendo o mais sincero e gentil que posso, querida. Eu espero realmente que me perdoe um dia.)

- Eu prometo te enviar uma estrela de cada lugar por onde eu passar.

Abraçaram-se, depois seguiram por lados opostos. Mas o mundo é redondo, e o caminho, circular.


* http://melissa-spring.blogspot.com/


" Prá você lembrar de mim
Seu coração lembrar de mim...

Na confusão do dia-a-dia
No sufoco de uma dúvida
Na dor de qualquer coisa..."