domingo, 18 de novembro de 2012

Sobre o que constatei: nosso pra sempre (não) inventado

Dia desses li em um blog desses que fazem listas sobre "coisas que você deveria saber antes de se meter em um relacionamento",que uma dessas coisas seria você ter em mente que "para sempre" não existe. Logo em seguida, na minha playlist cantarolava lindamente o Oswaldo Montenegro que "sempre não é todo dia". Constato que a lista do blog e o Oswaldo estão equivocados, pelo menos que no que representa o que sinto por você.

Em retrospectiva, desde aquele carnaval de 2007, eu tenho pensando em você. Seja com amor, carinho, tesão, ódio, raiva, estranhamento, compreensão, parceria, posse, deixar-livre, tudo-isso-junto e mais amor. São 5 anos. Um quinto da minha existência. Ao te ver tão próxima dia desses, dançando, sorrindo, sendo elogiada pela família, eu constatei que nosso "para sempre" está lá, ainda que na distância, "discrepância do destino". As piadas estão lá. A sagacidade está lá. O encanto está lá. Meu olhar para você está lá, mesmo que todas as outras estivessem lá, meu amor por você está aqui. É para saber: nosso para sempre não foi inventado.

A maturidade traz a coisa chata de enfrentarmos a realidade. A dura realidade é que você está com outro cara e eu vou vagueando entre outras meninas. O desejo é que você estivesse comigo aqui nesse frio. Frio, você, eu, edredom, caixa de bis, café, filme, abraço. Aos 25, piegas como nunca, apaixonado como sempre.

Tenho construído a estrutura necessária para que se Deus me permitir,eu te levar um buquê e "um anel para a gente se casar, no cartório ou na igreja."

Ainda que seja você com outro. Eu com outra. A constatação está lá: você é meu pra sempre não inventado.