domingo, 7 de novembro de 2010

Gracejo

São gracejos, pedaços de graça. Xinga e sorri. Conta caso e sorri. Sorri, só ri. Eu sou rio, que vai seguindo pela tua correnteza rumo a algo indecifravelmente bom. Vou tanto ao sabor do acaso que me desmancho e antes rio, me transformo em gargalhada levado feito barquinho de papel.

Eu tenho achado doce, apesar da impossibilidade. Os obstáculos são evidentes, não sei como ultrapassá-los, nem sei se quero. Melhor deixar correr solto, a imagem do barquinho de papel é excelente. Leve, sendo carregado, fico assim tranquilo, se o rio for você. Se rio, eu. Se gargalhamos. Talvez o destino final nos contemple imagens juntas, uma imagem ao final, na reta de chegada; somente para brindar a essa história torta, doce.

A descoberta do meu eu tranquilo, aceitando com tanta felicidade o que me é oferecido, não me esforço. Ninguém tem a miníma idéia do quanto é complicado ficar nessa inatividade. O sentimento é daquela hipocrisia dita, freio minhas emoções em função de uma vida alheia, vidas alheias. Rio seguindo reto para não tocar na areia e destruir eventual castelo.

Esse castelo que eu desejo do fundo da minha alma que fosse minha morada. Na morada, que eu queria. Fácil deitar a cabeça e descansar nesse travesseiro-ombro-confessionário de perfume bom. Não há problema, é somente imaginação. Daqui a pouco, há o encontro e eu finjo e rio. A condição é suspensa. Aquela música diz que é somente um desencontro, vamos ver por esse ponto. Realmente, o seu gracejo faz com que esteja no rol das pessoas especiais.

Bom encontro é, realmente, de dois.

3 comentários:

  1. Seu moço, que encanto!
    Eu não pude resistir ao seu recado, voltei, ora pois! E foi bom chegar assim, no teu desejo mais bonito.

    Ah, que seja possível. Isso é tudo!

    Meu beijo
    Saudades!

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  2. Ah que texto lindo, Andrey!

    Vou pedir muito a Deus por um encontro a 3, eu, ele e o amor... com tudo aquilo que o amor verbo é.

    Bjos Boa semana pra ti, piá!

    hehe

    =D

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  3. Talvez o que envolve a alma é essa pressa única de ser apenas dois.

    Um beijo

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