"Como dois estranhos,
Cada um na sua estrada,
Nos deparamos, numa esquina, num lugar comum.
E aí? quais são seus planos?
Eu até que tenho vários.
Se me acompanhar, no caminho eu possso te contar.
E mesmo assim, queria te perguntar,
Se você tem ai contigo alguma coisa pra me dar,
Se tem espaço de sobra no seu coração.
Quer levar minha bagagem ou não?"
(Dois -Tiê)
Moça, preciso te contar algumas coisas. Antes, eu preciso me desculpar pelo volume de procuras nos últimos dias; realmente aquela frase está certa: não sei demonstrar interesse. Você irá perceber, com o tempo, que eu alterno nessa questão. Gosto muito e não demonsto ou gosto demais e demonstro em excesso. Acredito que você está encaixada na segunda categoria.
Também estou em um momento leve da vida. Momento de transição. Isso veio confirmar o que senti desde o primeiro ato: foi mágico, mágico e suave, nós dois ali falando praticamente das mesmas coisas. Vivemos muitas experiências parecidas, reconheci páginas da minha própria história através das tuas palavras emocionadas. O beijo veio para selar um encontro, certamente, necessário.
Como nos contamos: sofremos. Por isso, eu tenho o compromisso de não fazê-la sentir qualquer dor. Até as negativas, tuas, que vierem me comprometo que sejam doces. Comprometo-me a deixá-la leve e tranquila para falar de tudo e de todos. Pode me mostrar teus toques de celular inspirados naquele programa de humor, me conta de quando tu era uma pequena esportista e deixo de antemão a promessa: escolho você sempre pro meu time.
Olha, eu tenho cicatrizes que a vida fez. Perdoe qualquer aumento de velocidade ou algum freamento brusco. Com minhas bagagens, eu me viro. Se quiser me ajudar na travessia, eu agradeço. Se quiseres ser parceira, serás bem-vinda. Quero saber o que trazes. Pera, tão bom te ouvir.
Sim, eu também gosto danone, biscoitos achocolatos (já não se fazem mais passatempos como antigamente), descer a Espirito Santo segurando-soltando a embreagem, de sucrilhos, neuroses; afinal, foi no meio disso tudo que você me apareceu. Eu quero que seja leve.
Vai...conta mais. Conta teus planos, conto os meus. Ok, vamos caminhar...quero te conhecer.
E que o caminho seja bem longo, o maior que puder.
ResponderExcluirE que jamais faltem histórias pra contar, pra ser desnecessário ligar o rádio, pra se ouvir apenas a voz do outro a dizer sempre e sempre coisas que adocem os ouvidos.
Boa caminhada irmão!
Vocês sofreram. Agora podem se curar juntos.
ResponderExcluirE é mesmo verdade, não fazem mais passatempos como antigamente. Mas vocês ainda podem passar o tempo... :)
Beijos doces:*